Por Paul Harris
O modo como as pessoas se comunicam freneticamente on-line através do Twitter, do Facebook e das mensagens instantâneas pode ser considerado uma forma de loucura moderna, segundo Sherry Turkle.
"Um comportamento que se tornou típico ainda pode expressar os problemas que antes nos faziam considerá-los patológico", escreve Turkle, socióloga, professora do MIT, em seu novo livro, Alone Together (Sozinhos Juntos).
A tese de Turkle é simples: a tecnologia ameaça dominar nossa vida e nos tornar menos humanos. Sob a ilusão de permitir uma melhor comunicação, na verdade nos isola das verdadeiras interações humanas, em uma ciber-realidade que é uma pobre imitação do mundo real.
"Os diferentes tipos de comunicação que estamos utilizando tornaram-se algo que assusta as pessoas", disse o professor William Kist, especialista em educação na Universidade Estadual de Kent, em Ohio.
Um best seller recente nos EUA, The Shallows (Águas Rasas ou Os Baixos) de Nicholas Carr, sugeriu que o uso da internet estaria modificando nosso modo de pensar, para nos tornar menos capazes de digerir quantidades de informações grandes e complexas, como livros e artigos de revista.
"A mídia social produziu uma geração de slacktivistis (ativistas frouxos), diz Evgeny Morozov em The Net Delusion (A Ilusão da Rede). As redes sociais tornou as pessoas preguiçosas e consagrou a ilusão de que clicar com o mouse é uma forma de ativismo equivalente às doações em dinheiro e tempo no mundo real.
Outros livros incluem The Dumbest Generation (A Geração mais Idiota), de Mark Bauerlein, professor da Universidade Emory, que afirma que o "o futuro intelectual dos Estados Unidos parece sombrio".
O filme A Rede Social tem sido considerado um ataque ligeiramente velado à geração da mídia social, sugerindo que o Facebook foi criado por pessoas que não conseguiam se encaixar no mundo real.
"Nós inventamos tecnologias inspiradoras e potencializadoras, mas permitimos que elas nos reduzissem", diz Turkle.
Recentemente, a cobertura na mídia da morte de Simone Back, em Brighton (Inglaterra), concentrou-se em um bilhete de suicida que ela havia "postado" no Facebook e que foi visto por muitos de seus 1048 "amigos" no site. Mas nenhum deles tentou ajudá-la - em vez disso, trocaram insultos na página de Back no Facebook.
Hoje até a reação tem uma reação, e muitas pessoas saltam em defesa da mídia social. Elas indicam que email´s, Twitter e Facebook geraram mais comunicação, e não menos - especialmente para pessoas que podem ter dificuldades para se encontrar no mundo real graças à distância física ou à diferença social.
Alguns especialistas acreditam que as redes sociais por ser um campo ainda novo, precisa desenvolver regras de etiquetas que todos possam respeitar, e que por isso incidentes, como a morte de Simone Back, parecem tão chocantes. "Precisamos desenvolver uma 'netiqueta' para lidar com tudo isso", disse Kist.
Antes que todo mundo viajasse no ônibus ou no trem com as cabeças enterradas em iPads ou smartphones, geralmente apenas ficavam em silêncio. "Não víamos as pessoas conversar com estranhos espontaneamente. Elas se voltaram para si mesmas", disse Kist.
O modo como as pessoas se comunicam freneticamente on-line através do Twitter, do Facebook e das mensagens instantâneas pode ser considerado uma forma de loucura moderna, segundo Sherry Turkle.
"Um comportamento que se tornou típico ainda pode expressar os problemas que antes nos faziam considerá-los patológico", escreve Turkle, socióloga, professora do MIT, em seu novo livro, Alone Together (Sozinhos Juntos).
A tese de Turkle é simples: a tecnologia ameaça dominar nossa vida e nos tornar menos humanos. Sob a ilusão de permitir uma melhor comunicação, na verdade nos isola das verdadeiras interações humanas, em uma ciber-realidade que é uma pobre imitação do mundo real.
"Os diferentes tipos de comunicação que estamos utilizando tornaram-se algo que assusta as pessoas", disse o professor William Kist, especialista em educação na Universidade Estadual de Kent, em Ohio.
Um best seller recente nos EUA, The Shallows (Águas Rasas ou Os Baixos) de Nicholas Carr, sugeriu que o uso da internet estaria modificando nosso modo de pensar, para nos tornar menos capazes de digerir quantidades de informações grandes e complexas, como livros e artigos de revista.
"A mídia social produziu uma geração de slacktivistis (ativistas frouxos), diz Evgeny Morozov em The Net Delusion (A Ilusão da Rede). As redes sociais tornou as pessoas preguiçosas e consagrou a ilusão de que clicar com o mouse é uma forma de ativismo equivalente às doações em dinheiro e tempo no mundo real.
Outros livros incluem The Dumbest Generation (A Geração mais Idiota), de Mark Bauerlein, professor da Universidade Emory, que afirma que o "o futuro intelectual dos Estados Unidos parece sombrio".
O filme A Rede Social tem sido considerado um ataque ligeiramente velado à geração da mídia social, sugerindo que o Facebook foi criado por pessoas que não conseguiam se encaixar no mundo real.
"Nós inventamos tecnologias inspiradoras e potencializadoras, mas permitimos que elas nos reduzissem", diz Turkle.
Recentemente, a cobertura na mídia da morte de Simone Back, em Brighton (Inglaterra), concentrou-se em um bilhete de suicida que ela havia "postado" no Facebook e que foi visto por muitos de seus 1048 "amigos" no site. Mas nenhum deles tentou ajudá-la - em vez disso, trocaram insultos na página de Back no Facebook.
Hoje até a reação tem uma reação, e muitas pessoas saltam em defesa da mídia social. Elas indicam que email´s, Twitter e Facebook geraram mais comunicação, e não menos - especialmente para pessoas que podem ter dificuldades para se encontrar no mundo real graças à distância física ou à diferença social.
Alguns especialistas acreditam que as redes sociais por ser um campo ainda novo, precisa desenvolver regras de etiquetas que todos possam respeitar, e que por isso incidentes, como a morte de Simone Back, parecem tão chocantes. "Precisamos desenvolver uma 'netiqueta' para lidar com tudo isso", disse Kist.
Antes que todo mundo viajasse no ônibus ou no trem com as cabeças enterradas em iPads ou smartphones, geralmente apenas ficavam em silêncio. "Não víamos as pessoas conversar com estranhos espontaneamente. Elas se voltaram para si mesmas", disse Kist.
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