quarta-feira, 23 de abril de 2008

Abril Despedaçado




Não há barulho de festa, de alegria, de risadas...

Não há carinho, diálogo, compreensão, liberdade, e nem autonomia...




Tonho é obrigado pelo pai a vingar-se da morte do irmão trazendo "honra" p/ sua família, tudo em nome da ganância e disputa pela posse de terras. Este sabe que, dentro de pouco tempo, sua vida não mais existirá. A família rival se vingará de Tonho, por ter matado um dos membros da família. Pacu, o irmão mais novo de Tonho, é uma criança.

Surgem ali, dois artistas de um pequeno circo itinerante, que cruzam com o Menino. Clara, uma das artistas do circo presenteia o Menino com um livro. Mesmo não sendo letrado, este, abre um leque de idéias que se expande através das figuras que vê. Os sonhos de Pacu são tolhidos. Ele é proibido de sonhar, de imaginar, de rir-se da vida, de querer descobrir o mundo além daquele que ele vive.


Clara e Tonho são jovens cheios de sonhos, cheios de desejos. Eles se identificaram ao estarem presos ao destino que eles foram forçados a seguir. Cada um impulsiona o outro a olhar para si mesmo e quebrar as cadeias que os prendiam.


Pacu morre no lugar do irmão. Pois ele não queria seguir o destino de ser morto por uma disputa de família.

Tonho segue um novo rumo de um imenso "mar de liberdade".

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